30 de Setembro
> A prática do vibrato como recurso técnico e expressivo a partir dos primeiros anos de aprendizagem da guitarra clássica
Luís Miguel Leite
Academia de Música José Atalaya
O presente projeto teve como finalidade averiguar se a técnica do vibrato como recurso técnico e expressivo no estudo da guitarra, inserido no âmbito do ensino vocacional da música, utilizando como base um manual de exercícios para estudar e aprofundar a técnica em questão, pode ter efeitos positivos na aprendizagem do instrumento e no desenvolvimento da capacidade de expressão nos alunos. O interesse por esta temática surgiu ao vislumbrar as possibilidades que esta técnica pode proporcionar em prol da performance guitarrística, levantando a questão da sua utilização como ferramenta auxiliar no ensino do repertório do instrumento. Os dados obtidos durante a investigação indicaram resultados positivos e encorajares, tanto em relação aos resultados da performance musical e musicalidade, como soluções relevantes a nível técnico, motivação para o estudo individual e como método de estudo para os estudantes.
No âmbito da presente temática levada a cabo num Relatório de Estágio de Mestrado em Ensino de Música, exponho resumidamente vários tópicos pertinentes a todos os docentes e alunos, inseridos no âmbito do ensino vocacional da música, sobre a utilização e aplicação do vibrato como auxiliar viável à execução instrumental didática e à performance.
Palavras-chave: vibrato, ensino, musicalidade, performance, guitarra.
> Projeto «Novo Octacórdio»
Paulo Pereira
Professor Jubilado de Guitarra e Música de Câmara
A presente comunicação pretende lançar um Desafio conjunto a Docentes/Investigadores (Acústica, Organologia, Estruturas, Pedagogia/Didáctica, Composição, etc.) e a Violeiros/Guitarreiros para criação de novo paradigma em cordofones designados «guitarra», «violão» e afins.
Tem como objetivo a criação de um paradigma/instrumento de concerto/estudo, com possibilidades alargadas no domínio harmónico-polifónico, considerando os limites de uma mão mediana bem treinada (ergonomia instrumental mais «amiga do instrumentista»).
Ao nível da estratégias, são propostas três iniciativas de promoção/conhecimento/divulgação do Novo Octacórdio, complementares nos resultados esperados, integrando concursos com regulamentos claros, resultados sancionados por Júris qualificados (personalidades de reconhecido mérito/representantes de entidades promotoras do estudo/divulgação/ensino musical), que permitirão a músicos já iniciados em cordofones como a já muito divulgada guitarra, disporem de acrescidas possibilidades e facilidades no já existente repertório para instrumentos desta família, seu alargamento através de mais rigorosas transcrições, melhores adaptações, melhor prática do baixo cifrado, novas possibilidades no plano da improvisação, melhores e mais variadas harmonizações, irrealizáveis nos actuais instrumentos, gerando obras dedicadas ao novo instrumento que explorem as suas possibilidades acrescidas. São essas iniciativas o Concurso «Novo Octacórdio» - Violeiros/Guitarreiros; o Concurso «Novo Octacórdio» - Composição, e o Concurso «Novo Octacórdio» - Executantes/Intérpretes. Serão ainda abordados outros assuntos complementares como a Apologia do Octacórdio; os Antecedentes do Octacórdio Contemporâneo, através de uma Sinopse histórico-reflexiva-ilustrada; assim como uma reflexão para o «Octacórdio do Futuro».
Palavras-Chave: Novo Octacórdio, Organologia; Acústica, Ensino, Novo paradigma.
> Octacórdio e guitarra – didáctica comparada
Domingos Morais
Professor (aposentado) do Instituto Politécnico de Lisboa
Paulo Pereira
Professor Jubilado de Guitarra e Música de Câmara
A presente comunicação tem como objetivo focar a temática do Octacórdio e guitarra «clássica», abordando um enquadramento pedagógico, didáctica comparada e reflexão metodológica que permita perceber o que permanece e o que muda na didáctica dos respectivos instrumentos. Para esse efeito, ancoramos a apresentação em vários conceitos que serão problematizados, nomeadamente Pedagogia, Didática, Técnica e Estética e questões metodológicas.
Sobre Pedagogia é relevante abordar a empatia, entusiasmo, respeito mútuo e alegria, tendente a estabelecer uma relação de confiança e sua relevância na motivação condutora de uma atitude proactiva e de desenvolvimento consciente no aluno e na relação professor/aluno de um domínio activo da atenção, susceptível de passar rápida e alternadamente de difusa a focada num pormenor determinado e vice-versa.
A dimensão da Didáctica encaminha-nos pelo conceito de técnica e sua utilidade nas funções de aprendizagem (metodologia) e na criação de empatia na relação professor/aluno. O lugar de vários tipos de Análise Musical (e de Análise combinatória como um dos seus elementos), suas respectivas funções, aspectos e níveis a que poderão processar-se, desde o primeiro contacto formativo e na sua evolução ao longo de todo o processo de aprendizagem.
Pretendemos também problematizar a relação entre Técnica e Estética, ou seja, existirá uma estética da técnica? Que sentido poderá ter falar-se de «técnica» ou «técnicas», relativamente a uma apreciação crítica valorativa e paradigmática a que chamamos habitualmente «estética»? «Técnica Pura» (a mais perigosa de todas porque frequentemente alheia a quaisquer considerações de ordem musical e propondo um conjunto de exercícios mecânicos supostamente «milagrosos» e tendentes a «fortalecer», «desenvolver» ou «agilizar» os dedos): resquício de um ensino autoritário, irresponsável.
«Técnica Disfarçada» – mais um vasto campo de diálogo, discussão aberta, prática da crítica e crítica da prática (a responsabilidade do professor e a importância de «não vender gato por lebre»): «Exercício», «Estudo», «Peça Recreativa» (aproximações definitórias). «Técnica Assumida» - Clareza de objectivos. Ao nível da Metodologia, a comunicação problematiza alguns dos conceitos e concepções em discussão, como apontamento (s), colectânea, compêndio, escola, lição, manual, método, entre outros.
Palavras-chave: Octacórdio; Guitarra; Enquadramento pedagógico; Didáctica comparada; Reflexão metodológica
> Problemáticas do repertório para flauta e guitarra português do século XXI – Efemeridade e Difusão
Pedro Rodrigues. Universidade de Aveiro / INET-md
Monika Streitová. Universidade de Évora / INET-md / CESEM
A presente conferência pretende, primeiramente, elencar o repertório escrito por compositores portugueses ou residentes em Portugal no século XXI para a formação flauta e guitarra (com ou sem eletrónica). Será apresentada uma breve descrição biográfica dos compositores e uma sucinta análise instrumental, discursiva e textural. Paralelamente, foram analisados os intérpretes envolvidos na estreia e o recurso a processos colaborativos suscitadores de uma maior adequação idiomática e ainda a descrição das instituições ligadas à criação e estreia das obras mencionadas. De seguida, realiza-se uma contextualização do repertório mencionado na sua fixação em múltiplos formatos documentais e momentos performáticos. Uma análise aos elementos descritivos referentes à circulação e consequente difusão das obras ilustra a dificuldade do repertório nacional transpor temporalmente não apenas o momento de estreia como, em múltiplas ocasiões, o próprio ensemble dedicatário. Particular relevo será concedido ao repertório misto elencado, pois este provocará uma discussão adicional inerente à complexidade e perenidade dos sistemas usados e, consequentemente, à eventual obsolescência de obras com estas características técnicas. Sobre a música mista será ainda mencionada a tríplice relação criativa, compositor-intérprete-performador, e a necessidade de criar uma estrutura de registo de materiais e processos, uma multiplicidade de sistemas eletroacústicos e alertar para os diversos graus de adequação e mutabilidade sonora como alargamento das possibilidades expressivas no campo do meio eletroacústico. Realçar-se-á a riqueza e pluralidade estilística e criativa do repertório para guitarra e flauta, os seus múltiplos agentes e, finalmente, a urgência de fomentar e estabelecer recursos universalmente acessíveis com especial foco nos ensembles de estudantes de instituições de ensino superior de música portuguesas e internacionais.
Palavras-chave: música contemporânea, música mista, flauta, guitarra, Portugal
> Amor fati: centripetal and centrifugal trends in the 20th century Italian Guitar Music
Andrea Ferrario, Gallarate Conservatory
Silvia Del Zoppo, Gallarate Conservatory/ University of Milan
The contribution focuses on 20th century Italian music for the guitar through selected composers, including Mario Castelnuovo-Tedesco, Giorgio Federico Ghedini, Goffredo Petrassi and Angelo Gilardino, who has recently passed away. Such a wide-ranging panorama encompasses works which, on the one hand, maintain tonality and forms of the past; on the other hand, by virtue of guitar’s idiomatical values, which are also preserved, they literally turn the instrument into a dramatis persona, giving rise to narrative dimensions in various guises.
Through specific case studies, including Castelnuovo-Tedesco’s No Hubo Remedio from the 24 Caprichos de Goya op. 195, Ghedini’s Studio da Concerto, Petrassi’ Nunc and Gilardino’s Tenebrae Factae Sunt multifarious examples of such a narrative dimension will be investigated, with regards to their source of inspiration – e.g. derived from figurative arts, as in the macabre and grotesque visions connected to the Dies Irae theme of Castelnuovo’s No hubo remedio, or from past and archaizing lyricism (see Ghedini’s Studio). Moreover, the respective compositional techniques will be analysed and, most remarkably, the treatment of time, which results for instance in inner meditation (see Ghedini’s Preludes), or in the negation of the past and linear time through fragments of memories and quotations (see Petrassi’s Nunc).
> J. K. Mertz and J. Plantin’s repertoire for guitar and piano: Expanding the repertoire through transcription
Enrica Savigni e Laura Savigni
TU Dublin Conservatoire - Istituto Musicale Pareggiato “Vecchi-Tonelli Modena
The activity and production of guitarist Johann Kaspar Mertz (1806-1856) and pianist Josephine Plantin (1819-1903) for the duo piano and guitar present several unique aspects that distinguish them from the rest of the composers for this formation.
First, their music is one of the rare examples in the piano-guitar repertoire to use a language of romantic inspiration; second, the activity of Josephine Plantin as co-author of some compositions is extremely significant as she represents a rare example of a woman involved in the professional music world; third, they may be considered the last important duo to write for this formation.
Among their repertoire for piano and guitar, there are four particularly notable compositions: Barcarole op.40, Mazurka op.41, Wasserfahrt am Traunsee, and Einsiedlers Waldglöcklein. These compositions, composed around 1850 and published in Munich between 1852 and 1864 and characterised by musical and stylistic elements of the romantic style, also exist in other versions, such as for solo guitar or two guitars written by Mertz himself.
By analysing the four compositions, this presentation aims to deepen the technical and musical procedures used by Mertz and Plantin in their transcription/compositional process.
In the presentation, we will illustrate how, inspired by the work of Mertz-Plantin, we used some of their procedures to create a new arrangement for fortepiano and guitar, together with a reflection on how the use of historical instruments influenced our choices. Finally, as a conclusion of our presentation, we will show the video of the composition we arranged for piano and guitar, the Deutsche Weise, a piece by Mertz initially written for two guitars.
Keywords: Johann Kaspar Mertz, Josephine Plantin, fortepiano, 19th century guitar, transcription.
> A prática do vibrato como recurso técnico e expressivo a partir dos primeiros anos de aprendizagem da guitarra clássica
Luís Miguel Leite
Academia de Música José Atalaya
O presente projeto teve como finalidade averiguar se a técnica do vibrato como recurso técnico e expressivo no estudo da guitarra, inserido no âmbito do ensino vocacional da música, utilizando como base um manual de exercícios para estudar e aprofundar a técnica em questão, pode ter efeitos positivos na aprendizagem do instrumento e no desenvolvimento da capacidade de expressão nos alunos. O interesse por esta temática surgiu ao vislumbrar as possibilidades que esta técnica pode proporcionar em prol da performance guitarrística, levantando a questão da sua utilização como ferramenta auxiliar no ensino do repertório do instrumento. Os dados obtidos durante a investigação indicaram resultados positivos e encorajares, tanto em relação aos resultados da performance musical e musicalidade, como soluções relevantes a nível técnico, motivação para o estudo individual e como método de estudo para os estudantes.
No âmbito da presente temática levada a cabo num Relatório de Estágio de Mestrado em Ensino de Música, exponho resumidamente vários tópicos pertinentes a todos os docentes e alunos, inseridos no âmbito do ensino vocacional da música, sobre a utilização e aplicação do vibrato como auxiliar viável à execução instrumental didática e à performance.
Palavras-chave: vibrato, ensino, musicalidade, performance, guitarra.
> Projeto «Novo Octacórdio»
Paulo Pereira
Professor Jubilado de Guitarra e Música de Câmara
A presente comunicação pretende lançar um Desafio conjunto a Docentes/Investigadores (Acústica, Organologia, Estruturas, Pedagogia/Didáctica, Composição, etc.) e a Violeiros/Guitarreiros para criação de novo paradigma em cordofones designados «guitarra», «violão» e afins.
Tem como objetivo a criação de um paradigma/instrumento de concerto/estudo, com possibilidades alargadas no domínio harmónico-polifónico, considerando os limites de uma mão mediana bem treinada (ergonomia instrumental mais «amiga do instrumentista»).
Ao nível da estratégias, são propostas três iniciativas de promoção/conhecimento/divulgação do Novo Octacórdio, complementares nos resultados esperados, integrando concursos com regulamentos claros, resultados sancionados por Júris qualificados (personalidades de reconhecido mérito/representantes de entidades promotoras do estudo/divulgação/ensino musical), que permitirão a músicos já iniciados em cordofones como a já muito divulgada guitarra, disporem de acrescidas possibilidades e facilidades no já existente repertório para instrumentos desta família, seu alargamento através de mais rigorosas transcrições, melhores adaptações, melhor prática do baixo cifrado, novas possibilidades no plano da improvisação, melhores e mais variadas harmonizações, irrealizáveis nos actuais instrumentos, gerando obras dedicadas ao novo instrumento que explorem as suas possibilidades acrescidas. São essas iniciativas o Concurso «Novo Octacórdio» - Violeiros/Guitarreiros; o Concurso «Novo Octacórdio» - Composição, e o Concurso «Novo Octacórdio» - Executantes/Intérpretes. Serão ainda abordados outros assuntos complementares como a Apologia do Octacórdio; os Antecedentes do Octacórdio Contemporâneo, através de uma Sinopse histórico-reflexiva-ilustrada; assim como uma reflexão para o «Octacórdio do Futuro».
Palavras-Chave: Novo Octacórdio, Organologia; Acústica, Ensino, Novo paradigma.
> Octacórdio e guitarra – didáctica comparada
Domingos Morais
Professor (aposentado) do Instituto Politécnico de Lisboa
Paulo Pereira
Professor Jubilado de Guitarra e Música de Câmara
A presente comunicação tem como objetivo focar a temática do Octacórdio e guitarra «clássica», abordando um enquadramento pedagógico, didáctica comparada e reflexão metodológica que permita perceber o que permanece e o que muda na didáctica dos respectivos instrumentos. Para esse efeito, ancoramos a apresentação em vários conceitos que serão problematizados, nomeadamente Pedagogia, Didática, Técnica e Estética e questões metodológicas.
Sobre Pedagogia é relevante abordar a empatia, entusiasmo, respeito mútuo e alegria, tendente a estabelecer uma relação de confiança e sua relevância na motivação condutora de uma atitude proactiva e de desenvolvimento consciente no aluno e na relação professor/aluno de um domínio activo da atenção, susceptível de passar rápida e alternadamente de difusa a focada num pormenor determinado e vice-versa.
A dimensão da Didáctica encaminha-nos pelo conceito de técnica e sua utilidade nas funções de aprendizagem (metodologia) e na criação de empatia na relação professor/aluno. O lugar de vários tipos de Análise Musical (e de Análise combinatória como um dos seus elementos), suas respectivas funções, aspectos e níveis a que poderão processar-se, desde o primeiro contacto formativo e na sua evolução ao longo de todo o processo de aprendizagem.
Pretendemos também problematizar a relação entre Técnica e Estética, ou seja, existirá uma estética da técnica? Que sentido poderá ter falar-se de «técnica» ou «técnicas», relativamente a uma apreciação crítica valorativa e paradigmática a que chamamos habitualmente «estética»? «Técnica Pura» (a mais perigosa de todas porque frequentemente alheia a quaisquer considerações de ordem musical e propondo um conjunto de exercícios mecânicos supostamente «milagrosos» e tendentes a «fortalecer», «desenvolver» ou «agilizar» os dedos): resquício de um ensino autoritário, irresponsável.
«Técnica Disfarçada» – mais um vasto campo de diálogo, discussão aberta, prática da crítica e crítica da prática (a responsabilidade do professor e a importância de «não vender gato por lebre»): «Exercício», «Estudo», «Peça Recreativa» (aproximações definitórias). «Técnica Assumida» - Clareza de objectivos. Ao nível da Metodologia, a comunicação problematiza alguns dos conceitos e concepções em discussão, como apontamento (s), colectânea, compêndio, escola, lição, manual, método, entre outros.
Palavras-chave: Octacórdio; Guitarra; Enquadramento pedagógico; Didáctica comparada; Reflexão metodológica
> Problemáticas do repertório para flauta e guitarra português do século XXI – Efemeridade e Difusão
Pedro Rodrigues. Universidade de Aveiro / INET-md
Monika Streitová. Universidade de Évora / INET-md / CESEM
A presente conferência pretende, primeiramente, elencar o repertório escrito por compositores portugueses ou residentes em Portugal no século XXI para a formação flauta e guitarra (com ou sem eletrónica). Será apresentada uma breve descrição biográfica dos compositores e uma sucinta análise instrumental, discursiva e textural. Paralelamente, foram analisados os intérpretes envolvidos na estreia e o recurso a processos colaborativos suscitadores de uma maior adequação idiomática e ainda a descrição das instituições ligadas à criação e estreia das obras mencionadas. De seguida, realiza-se uma contextualização do repertório mencionado na sua fixação em múltiplos formatos documentais e momentos performáticos. Uma análise aos elementos descritivos referentes à circulação e consequente difusão das obras ilustra a dificuldade do repertório nacional transpor temporalmente não apenas o momento de estreia como, em múltiplas ocasiões, o próprio ensemble dedicatário. Particular relevo será concedido ao repertório misto elencado, pois este provocará uma discussão adicional inerente à complexidade e perenidade dos sistemas usados e, consequentemente, à eventual obsolescência de obras com estas características técnicas. Sobre a música mista será ainda mencionada a tríplice relação criativa, compositor-intérprete-performador, e a necessidade de criar uma estrutura de registo de materiais e processos, uma multiplicidade de sistemas eletroacústicos e alertar para os diversos graus de adequação e mutabilidade sonora como alargamento das possibilidades expressivas no campo do meio eletroacústico. Realçar-se-á a riqueza e pluralidade estilística e criativa do repertório para guitarra e flauta, os seus múltiplos agentes e, finalmente, a urgência de fomentar e estabelecer recursos universalmente acessíveis com especial foco nos ensembles de estudantes de instituições de ensino superior de música portuguesas e internacionais.
Palavras-chave: música contemporânea, música mista, flauta, guitarra, Portugal
> Amor fati: centripetal and centrifugal trends in the 20th century Italian Guitar Music
Andrea Ferrario, Gallarate Conservatory
Silvia Del Zoppo, Gallarate Conservatory/ University of Milan
The contribution focuses on 20th century Italian music for the guitar through selected composers, including Mario Castelnuovo-Tedesco, Giorgio Federico Ghedini, Goffredo Petrassi and Angelo Gilardino, who has recently passed away. Such a wide-ranging panorama encompasses works which, on the one hand, maintain tonality and forms of the past; on the other hand, by virtue of guitar’s idiomatical values, which are also preserved, they literally turn the instrument into a dramatis persona, giving rise to narrative dimensions in various guises.
Through specific case studies, including Castelnuovo-Tedesco’s No Hubo Remedio from the 24 Caprichos de Goya op. 195, Ghedini’s Studio da Concerto, Petrassi’ Nunc and Gilardino’s Tenebrae Factae Sunt multifarious examples of such a narrative dimension will be investigated, with regards to their source of inspiration – e.g. derived from figurative arts, as in the macabre and grotesque visions connected to the Dies Irae theme of Castelnuovo’s No hubo remedio, or from past and archaizing lyricism (see Ghedini’s Studio). Moreover, the respective compositional techniques will be analysed and, most remarkably, the treatment of time, which results for instance in inner meditation (see Ghedini’s Preludes), or in the negation of the past and linear time through fragments of memories and quotations (see Petrassi’s Nunc).
> J. K. Mertz and J. Plantin’s repertoire for guitar and piano: Expanding the repertoire through transcription
Enrica Savigni e Laura Savigni
TU Dublin Conservatoire - Istituto Musicale Pareggiato “Vecchi-Tonelli Modena
The activity and production of guitarist Johann Kaspar Mertz (1806-1856) and pianist Josephine Plantin (1819-1903) for the duo piano and guitar present several unique aspects that distinguish them from the rest of the composers for this formation.
First, their music is one of the rare examples in the piano-guitar repertoire to use a language of romantic inspiration; second, the activity of Josephine Plantin as co-author of some compositions is extremely significant as she represents a rare example of a woman involved in the professional music world; third, they may be considered the last important duo to write for this formation.
Among their repertoire for piano and guitar, there are four particularly notable compositions: Barcarole op.40, Mazurka op.41, Wasserfahrt am Traunsee, and Einsiedlers Waldglöcklein. These compositions, composed around 1850 and published in Munich between 1852 and 1864 and characterised by musical and stylistic elements of the romantic style, also exist in other versions, such as for solo guitar or two guitars written by Mertz himself.
By analysing the four compositions, this presentation aims to deepen the technical and musical procedures used by Mertz and Plantin in their transcription/compositional process.
In the presentation, we will illustrate how, inspired by the work of Mertz-Plantin, we used some of their procedures to create a new arrangement for fortepiano and guitar, together with a reflection on how the use of historical instruments influenced our choices. Finally, as a conclusion of our presentation, we will show the video of the composition we arranged for piano and guitar, the Deutsche Weise, a piece by Mertz initially written for two guitars.
Keywords: Johann Kaspar Mertz, Josephine Plantin, fortepiano, 19th century guitar, transcription.